quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

O falso moralismo ou a vigarice verdadeira?

Sinal dos tempos, a moda agora é o homem “progressista” e politicamente correto. No “Sarau dos Grã-finos” – lembrando o saudoso Nelson Rodrigues, é chique ser “prafrentex”, é “proibido proibir”, ou criticar. Seja cool, defenda cotas raciais, lei contra a “homofobia”, abrace árvores, engajamento para defesa de direitos de criminosos, suba o morro cantando "sou da paz", eis a agenda “pós-moderna”.
A condição de homem “pós-moderno” parece exigir mesmo até o policiamento à posições consideradas “machistas” ou grosseiras. É grosseiria pedir penas pesadas para criminosos, é selvagem. Se você é assaltado, surpresa, o verdadeiro criminoso é você. Você como classe média é eleito para culpado. Culpado porque, como classe, supostamente contribui para a miséria para que esse “pobre coitado” tenha que assaltar. Essa é a bela lógica dos grupos de direitos humanos e dos chiques em geral. Você? É falso moralista.
Quer um exemplo? Em uma coluna para a revista Época em que uma jornalista se propunha à crítica de um grupelho de estudantes que decidiram em uma festa universitária montar em garotas gordas, isso mesmo, montar – criando assim, o que seria o “primeiro rodeio universitário de gordas” – a colunista, ao invés de criticar, se defende, não sou moralista! Incrível. Os moralistas são os novos maconheiros.
A “filósofa” Marilena Chauí, dá um exemplo eloquente da mentalidade “democrática” em voga em vastos setores da esquerda. Para eles, você que vive indo e vindo do, e, para o trabalho, que estuda para melhorar, que se vira nos trinta, é reacionário. Como diria Clodovil, “você é o atraso do Brasil”. Só presta se for “socialista”. É isso que apregoa um bando de intelectuais autoritários, autoritários porque por detrás de um verniz onde se dizem libertários, tentam vilipendiar todas posições que não lhes são simpáticas. Tentam vender seus modelos como receitas para um mundo melhor. Acusando de intolerantes a todos quanto a eles se contraponham.
Acusam de fascismo a todos que não compram a sua militância política, raivosos. Velhos vigaristas, tentam desesperadamente formar novas legiões de militantes para seus projetos políticos, geralmente jovens com o cronograma vago e a cabeça desocupada. Sempre prontos para dar mais um viva à revolução. Mas que revolução?

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