Existe uma frase famosa de Nietzsche que diz: “o
fanatismo é a única forma de poder acessível aos fracos”. A frase vai bem à
calhar para se analisar os fenômenos de messianismo, tanto religiosos quanto
políticos, o bolsonarismo se enquadra bem nas duas categorias de análise.
Já
falamos dos parcos atributos intelectuais e morais do líder messiânico Bolsonaro, pouco inclinado ao trabalho, físico ou intelectual, o presidente é
líder de uma seita de apoiadores que o idolatram como “mito”, não importa as
inúmeras promessas de campanha quebradas ou os antigos aliados abandonados na
cova dos leões: Sara Winter, Roberto Jefferson, Oswaldo Eustáquio e agora
Daniel Silveira. O gado apoiador do presidente sempre procura uma desculpa pra
isentar seu “mito” de culpas, como quem diz, “A culpa é minha e eu coloco em
quem eu quiser”, Bolsonaro é sempre traído e o último a saber.
Na terra plana do bolsonarismo, não importa se o político ganhou a eleição prometendo probidade e combate à corrupção e agora é aliado de corruptos e políticos do centrão, não. Não importa também se o político não liga para a vida de pessoas na pandemia e que o importante é a economia e a produção, não. Para os apoiadores do “mito” vale a frase do livro 1984: “...Liberdade é Escravidão; Ignorância é Força”, na realidade invertida da terra plana é o eleitor que deve fidelidade canina ao líder messiânico, e não o político ao eleitor.
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